quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ANTROPOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE.



ANTROPOLOGIA, CULTURA E SOCIEDADE.


Cultura é um conjunto de valores que são adquiridos a partir da convivência entre grupos e sociedades em que o homem vive. Sem limitar-se ao fato de possuírem determinados conhecimentos, todavia, abrange tudo e está em todos os aspectos da vida. Inclui crenças, artes, moral, costumes, direitos e hábitos.

A diversidade cultural é a variedade de (conhecimentos, ideologias, crenças, costumes, etc.) que as sociedades adquirem com a convivência. Já a desigualdade sócio econômica , são as disparidades que existem entre as sociedades e que alteram  a qualidade de vida de um determinado grupo de pessoas  e que está na origem dos conflitos entre os povos.

Existe uma grande complexibilidade institucional e heterogeneidade oriunda das diferentes tradições, que são frutos da vivência social e que devem ser respeitadas, de modo que: seja valorizada a individualidade de cada um , levando em consideração os valores , crenças e atitudes que são subjetivadas no individuo.

A diversidade cultural é a variedade de (conhecimentos, ideologias, crenças, costumes, etc.) que as sociedades adquirem com a convivência. Já a desigualdade sócio econômica, são as disparidades que existem entre as sociedades e que alteram  a qualidade de vida de um determinado grupo de pessoas  e que está na origem dos conflitos entre os povos. A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidademultiplicidade de ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua.

Uma analogia com o conceito de  biodiversidade pode ser útil nesse caso, uma vez que, a biodiversidade é considerada essencial para a sobrevivência a longo prazo da vida na Terra, a diversidade cultural pode ser vital para a sobrevivência a longo prazo da humanidade, e que a preservação dos variados tipos de culturas se torna  tão importante para a humanidade como a conservação das espécies e do ecossistemas para a vida em geral.

BIBLIOGRAFIA:
LARAI, Roque de Barros. Texto: Como opera a cultura.    
ROCHA, Everardo P. Guimarães. Texto: Pensando em partir.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes.  Texto: Origens de um diálogo.
DAUSTER, Tania.  Texto: Um saber de fronteira – entre a Antropologia e a Educação.

Roseli Gomes 
Técnica em Meio Ambiente

DIVERSIDADE CULTURAL, ÉTICA E MORAL.



Cada indivíduo nasce em um mundo cultural onde é ensinando a maneira com a qual ele deve se comportar e agir, a todo tempo esses comportamentos são avaliados à medida que se transgrida ou se atenda aos padrões que foram estabelecidos.

Desde o nascimento nos encontramos envoltos por valores herdados, porque o mundo cultural é um sistema de significado estabelecido por outros (...) Na medida em que atendemos ou transgredimos certos padrões, nossos comportamentos são avaliados bons ou maus, e o que produzimos é julgado belo ou feio.”(ARANHA, pág. 1).

As diferenças existentes entre determinados grupos são denominadas de diversidade cultural. Essa diversidade diz respeito a variedade e convivência de ideias e são produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias, de suas experiências em grupo, na organização da vida social e política.

“As diferenças culturais são construídas culturalmente tornando-se, então, empiricamente observáveis; e as diferenças também são construídas ao longo do processo histórico, nas relações sociais e nas relações de poder.” (EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ÉTINO-CULTURAL pág.71). 
 
Entende-se então que, o conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e que são adquiridas por meio da educação, tradição e pelo cotidiano é denominado de moral. Que Durkheim definia como a “ciência dos costumes”.
 
“(...) moral é um conjunto de valores e regras de ação propostas aos indivíduos e aos grupos por intermédio de aparelhos prescritivos diversos, como podem ser a família, as instituições educativas, as igrejas, etc.” (FILOSOFIA E ÉTICA pág. 87).   
 
Em um mundo globalizado fica impossível a convivência entre tantos grupos diversos, se não houvesse um código moral para nortear os conflitos entre as diferenças. Daí a importância da Declaração Universal dos Diretos Humanos.
“(...) na vida moderna há uma primazia do indivíduo sobre a coletividade. A coletividade moderna é uma soma de indivíduos. A moral é, então, o que a soma dos indivíduos humanos estabelece como lei para si a fim de se protegerem mutuamente, e de não se prejudicarem reciprocamente, ou até para se beneficiarem.” (FILOSOFIA E ÉTICA pág. 94). 
 
Surge então, a ética que nasce da  necessidade do questionamento sobre a moral. A ética leva o homem a questionar os valores estabelecidos pela moral e o faz agir não somente por hábitos ou educação, mas por inteligência convicção e responsabilidade. O que leva Weber a defender duas vertentes da ética, a saber: a ética da convicção e a ética da responsabilidade.

A ética da convicção tem o seu valor pautado em cumprir, seja a vontade de Deus ou a lei que existe independente do indivíduo praticante da ação ser ou não beneficiado. 
Fazer o bem é cumprir a norma, independente do resultado que isso trará”. (FILOSOFIA E ÉTICA pág. 103). 
A ética da responsabilidade tem o seu valor pautado nos resultados, ou seja, o indivíduo realiza a ação em função do resulto que será obtido.

A ética da responsabilidade ensina que devemos ter em conta as consequências previsíveis da própria ação. Nessa perspectiva, o que importa são os resultados, não os princípios, ou a intenção” (FILOSOFIA E ÉTICA pág. 104). 

Explicadas algumas definições, é importante salientar que o indivíduo se torna um se moral através da educação e da convivência com outros seres humanos. A criança nos primeiros anos de vida  passa por um período marcado pela ausência da lei, que é denominado (anomia). Entre os três e quatro anos ela começa a perceber a presença das normas que norteia seu grupo social, que é chamado de (heteronomia), somente por volta dos sete anos de idade a criança percebe que é um ser autônomo que goza de liberdade e pode fazer suas próprias escolhas, essa etapa é denominada de (autonomia).

Isso é o mesmo que dizer que só a partir daí somos sujeitos morais: seres conscientes de si e dos outros; seres dotados de vontade ou de controlar e orientar desejos e impulsos; seres responsáveis, respondendo pelos próprios atos; em suma, seres livres, seres capazes de escolher entre várias possibilidades, mas, sobretudo, capazes de autodeterminação, dando a si mesmo normas de comportamento.”   (FILOSOFIA E ÉTICA pág. 91).


Referências Bibliográficas:
GOMES, Nilma Lino. Educação e Diversidade  Étnico-Cultural. Belo horizonte, 2000.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. Texto: “Os Valores” disponibilizado na plataforma.
ASSMANN, José Selvino. Filosofia e Ética. Universidade aberta do Brasil, 2009.





Roseli Gomes 
Técnica em Meio Ambiente