Até quando o planeta conseguirá manter este padrão para a definição aplicada ao termo prosperidade?
Somos treinados e induzidos a produzir e a consumir, acreditamos que seremos felizes pelo tanto de bens materiais que conseguimos acumular durante a vida.
Corremos freneticamente dia após dia , apenas com o objetivo acumular bens materiais, porque precisamos mostrar para alguém, que muitas vezes não sabemos quem, de que temos o poder de consumir.
Nessa busca frenética esgotamos com os recursos naturais, desumanizamos nossas relações com as pessoas e com o mundo, deixamos questões como a solidariedade, justiça social, preservação ambiental e evolução espiritual para segundo plano. Com isso, alimentamos a sociedade capitalista atual, que poderá ser culpada pela extinção da própria espécie por causa dos excessos que vem cometendo em nome da ambição e do crescimento econômico.
Os desmatamentos, as guerras, a fome e a miséria que atinge um grande número de pessoas mundialmente não nos sensibiliza mais. Faz-se necessário refletirmos, independentes de classe social e credo, sobre o conceito de prosperidade. Não podemos continuar a pensar em crescimento esquecendo-se dos irmãos que estão às margens da sociedade e dos recursos naturais que a cada dia se tornam mais escassos.
Precisamos aprender a viver em plena harmonia com a natureza e com a vida em geral. Inserir o conceito de sustentabilidade e igualdade social no dia a dia, somente assim poderemos assegurar recursos naturais para as próximas gerações e uma vida mais saudável e feliz para a nossa geração. No derradeiro final perceberemos que nada do que produzimos importa, o que realmente importa são as relações que construímos e as pessoas que ficaram do nosso lado durante as dificuldades que enfrentamos durante a vida.
Roseli
Gomes
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