SUSTENTABILIDADE
EMPRESARIAL
Enceto este texto com a definição de Sustentabilidade Clássica da ONU, do
relatório Brundland, (1987) “desenvolvimento sustentável é aquele que atende
as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações
futuras de atenderem a suas necessidades e aspirações”.
As mudanças
ambientais que dizem respeito à sustentabilidade empresarial devem partir da
alta cúpula da empresa (diretores e acionistas). A mudança deve ser primeiramente
cultural. Faz-se necessário perceber que os recursos naturais são finitos, que
a fome, a escassez de água e a miséria são reais. Que apesar de existir mão-de-obra
em abundância, as pessoas devem ser
tratadas com igualdade, respeito ,trabalhar em boas condições e que além disso,
existe legislação trabalhista e
ambiental para serem cumpridas.
Sensibilizados com
estes fatos reais e guiados pela legislação vigente, a alta cúpula desenvolve a
capacidade de transformar a sua empresa em um exemplo de sustentabilidade.
Traçando metas que observem “o respeito a
todos os seres, especialmente a
Terra viva, a comunidade de vida e a vida humana, visando a sua continuidade e
ainda a atender as necessidades da geração presente e das futuras de tal forma
que o capital natural seja mantido e enriquecido em sua capacidade de
regeneração, reprodução, e coevolução.” Leonardo Boff.
O processo de gestão
do desenvolvimento sustentável em uma empresa deve visar dois pontos básicos
para obter sucesso: 1- colaboradores e 2- Educação Ambiental. Se estes dois pilares: pessoas e conscientização não estivem bem alicerçados o processo de
gestão estará predestinado ao fracasso.
È necessário que o
colaborador tenha consciência de que cada vez que se produz com alto índice de desperdício, é
matéria-prima que vai ser desperdiçada, que este prejuízo não é somente da
empresa mais do planeta. Cada vez que desperdiçamos os bens comuns como: água,
energia, fazemos mau uso do solo, poluímos os cursos D’água, estamos
prejudicando não somente a empresa mais a humanidade em geral, estamos
condenando a casa de nossos descendentes “ o planeta terra”.
Estando então conscientizados,
esses colaboradores serão multiplicadores destas ideias e começarão a trabalhar
de maneira mais consciente, evitando os desperdícios de matéria-prima,
alimentos, energia elétrica, água, etc. Trazendo para a empresa então uma
diminuição com estes gastos.
Investir na educação ambiental dos
colaboradores desenvolvendo uma sensibilização ambiental é o segundo passo para
o desenvolvimento sustentável de uma empresa.
O terceiro passo é
fazer levantamentos reais de aspectos e impactos ambientais da empresa, e tomar
as medidas preventivas, mitigadoras e
potencializadoras necessárias. Para tanto deve-se verificar a procedência e a
rastreabilidade das matérias-primas/produtos compradas pela empresa , o seu
grau de periculosidade ao meio ambiente
e a saúde do colaborador, as condições que os fornecedores impõe aos seus
trabalhadores, investir na adaptação/troca de equipamentos poluentes, se
comprometer com aspectos sociais da comunidade do entorno o que chamamos de
responsabilidade social.
Essas atitudes geram
boas ações, que geram boa imagem para a empresa, diminuição de gastos com
desperdício de matérias-primas/produtos, retrabalho o que gera também economia
nos gastos básicos água/energia elétrica. O mais importante é conservar o
planeta para que as gerações futuras também possam usufruir dos recursos
naturais existentes.
Roseli Gomes de Lima Santos
Técnica em Meio Ambiente
@Rhoselili
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