Quem está aterrorizado com a chegada de mais um BBB, saiba que o circo de horrores da TV brasileira atingiu literalmente o auge da exposição da miséria humana: Mulheres Ricas, da Band.
É para estômagos fortes. Eu sobrevivi a 30 minutos de exposição, antes de começar a sentir engulho, a ânsia que precede o vômito.
O enjoo é imediato, basta ouvir o modo afetado e desumano como falam as milionárias que têm suas vidas expostas no reality show mais fake do Sistema Solar.
Narcisa Tamborindeguy, Brunete Fraccaroli, Débora Rodrigues, Val Marchiori e Lydia Sayeg possuem algo em comum, muita bufunfa, assim como sofrem da mesma carência: senso de ridículo. Deus dá, Deus tira.
As cinco madames tupinambás aceitaram participar de uma farsa que envolve mais dinheiro que novecentos mensalões. É impossível acreditar que os diálogos mostrados no programa sejam naturais. Não. Foram todos criados (e depois ensaiados) por algum teledramaturgo sadomasoquista e analfabeto. Ou elas são burras mesmo.
Por que alguém aceita mostrar em canal aberto, sem nenhum constrangimento, o que há de pior nos primatas? As aparições dessas senhoras parecem uma gincana de futilidade em que vence quem se mostrar mais desprezível. Periguetes, relaxem: grana não faz a menor diferença na hora de ser vulgar.
Hello! Ai, que tédio! Aique Batista. Todo mundo tem que almejar ser rico. São os bilionários que movem a economia mundial, e não quem trabalha feito um pobre. A felicidade está logo ali, basta ter nascido rico ou ter se casado com um. Ou berço ou cama.
Que todas sejam alienadas, ok. Perderam a noção de realidade por dever de ofício. A produção já contava com essa característica das participantes. Mas ninguém da Band vai chamar o doutor Drauzio ou internar para tratamento aquela única bonitona viciada em champanhe? Ela é alcoólatra, tadinha! Fase terminal.
Uma utilidade pedagógica para essa atração é ilustrar os jovens sobre o porquê de Maria Antonieta ter sido decapitada. Agora também entendo o que motivou a Revolução Francesa e as barbáries contra a realeza na União Soviética. Mereciam.
Se alguém quer se arriscar a assistir a Mulheres Ricas, o aviso está dado. Eu precisei depois rever três vezes Cidade de Deus para me acalmar. Meu nome agora é Zé Pequeno!
fonte: Blog Acari informação: Crítica ao programa "Mulheres ricas" - Um texto qu..
Meu singelo comentário:
O que me impressiona nisso tudo é o incentivo a futilidade, soberba e consumismo!
Acho que nós seres humanos já deveríamos ter aprendido com as catástrofes que já ocorreram no mundo por causa do " dinheiro e seus seguidores obcecados pelo acúmulo de riquezas ", e perceber que para haver a continuidade da espécie humana se faz necessário: justiça e igualdade social.
O que ajudaria bastante seriam programas que ensinassem aos nossos jovens valores éticos e morais, que incentivem a grande massa a pensar na continuidade da vida do planeta, a valorizar os professores, a prestar atenção em quem elege para representar a nação....
яσรєℓi
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