Na justificativa do documento, o deputado João Campos (PSDB-GO), autor do projeto, afirma que o conselho “extrapolou seu poder regulamentar” ao “restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional”.A votação é uma vitória da bancada evangélica, que tenta avançar com o projeto há dois anos." leia mais em http://www.pragmatismopolitico.com.br
Ser cristão é uma coisa, corroborar com a homofobia é outra. Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais. A laicidade do Estado pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado, contudo a realidade brasileira é outra. Estamos permitindo que pessoas intervenham com suas crenças em um Estado de cultura diversa, fazendo com que seja disseminado vários tipos de preconceito, infringindo o direito a liberdade , destruindo a cidadania e tornando difícil o convívio social.
Fato é que, quando a religião exerce o controle político na definição das ações governativas, forma-se uma sociedade intolerante, discriminatória, violenta e opressora. Contrariando o artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) de 1948, onde diz que não deve haver, em nenhum momento, discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade, opinião ou qualquer outro motivo.
De acordo com ONU , somos cerca de 7 bilhões de habitantes no mundo, sem respeito e tolerância nosso convívio se tornará impossível. A diversidade é uma das maiores riquezas do planeta, somos parte integrante de um ecossistema e como tal, devemos ter equilibro e respeitar o espaço do outro para que possamos viver em plena harmonia, evoluir e dar continuidade a vida. As diferenças entres os indivíduos devem nos impulsionar a lutar por um mundo mais justo, onde seja erradicada qualquer forma de preconceito e sofrimento.
Roseli Gomes
Técnica em Meio Ambiente
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